domingo, 29 de março de 2015

Bosco Carneiro: uma semana midiática

A semana passada foi muito movimentada na vida política do Deputado João Bosco Carneiro Júnior. Primeiro, uma notícia bastante inusitada, quando um meio de comunicação do Estado divulgou que o parlamentar seria um dos postulantes a ser candidato na cidade de Patos nas eleições do próximo ano; notícia que imediatamente foi desfeita pelo próprio deputado. O fato é tão inócuo que mesmo havendo a confusão com homônimo Bosco Carneiro do sertão, ainda assim, resta numa notícia equivocada, tendo que em vista este último sequer era de Patos, pois residia na cidade de Cajazeiras e chegou a ser suplente de senador ainda nos anos de 80, como reza a História. A outra relação que o nosso deputado Bosco Carneiro Junior poderia ter com Patos, seria o fato de que seu pai, também na década de 80, então prefeito de Alagoa Grande, apoiou para deputado federal, o irreverente Edvaldo Mota, avô do atual deputado federal Hugo Mota, presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobrás; diga-se de passagem, realizando um grande trabalho.
Outro acontecimento que envolveu, em todos os meios informativos do nosso Estado, o nome do deputado João Bosco Carneiro Júnior, foi a aprovação de uma PEC Estadual (Projeto de Emenda à Constituição da Paraíba) de sua autoria, cuja matéria versa sobre o fim do voto secreto no julgamento das contas dos Governadores da Paraíba, atingindo o atual e seus sucessores. Há de ressaltar a polêmica de que parte da oposição ricardista suscitou que isto foi uma manobra do governo para melhor fiscalizar os parlamentares que se dizem da base situacionista, mas que na hora do voto muda sua posição, traindo, assim, a orientação do grupo aliado. Isso de forma nenhuma tira o mérito da postura do deputado Bosco Carneiro Júnior, pois ele está fazendo sua parte, é como dizemos no futebol, fez “um gol de placa”, ato que já entra para os anais da casa de “Epitácio Pessoa”.
Não podemos deixar de reconhecer o valor do parlamentar alagoagrandense que inicia seus trabalhos na Assembleia Legislativa, pela segunda vez, com uma performance positiva, dando-nos um exemplo de cidadania. São gestos como esses que enchem de orgulho os alagoagrandenses e, porque não dizer, todos os paraibanos que lhe confiaram o voto, além de deixar reflexivo aqueles que não sufragaram seu nome nas urnas.
Se o amigo velho de todos alagoagrandenses, João Bosco Carneiro (in memoriam) estivesse aqui compartilhando dessa semana midiática, com certeza  congratularia seu filho pela desenvoltura do seu trabalho político que de tão salutar repercutiu até no alto sertão do Estado.
Diante de tudo isso, é justo darmos apoio ao parlamentar, para que ele continue quebrando paradigmas em prol de uma sociedade menos corrupta e com mais transparência. Ademais, cobrarmos para que ele possa trazer, através do Governador Ricardo Coutinho, obras estruturantes para o nosso município e outras regiões as quais ele representa.

José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4580/97

domingo, 22 de março de 2015

Genildo Marques: “Não aceito ser vice de Bôda”

Numa conversa bastante cordial e de grande valia, o Presidente da Câmara Municipal de Alagoa Grande, Genildo Marques da Silva, abriu o jogo e falou tudo o que sente a respeito do seu futuro na política alagoagrandense.
O vereador Genildo é um político de palavras firmes e de posições independentes, pois tem sido essa a tônica de sua postura em várias decisões de sua vida pública, além de ser um eminente defensor da ética na política.
Como é do conhecimento de todos, o parlamentar faz parte do bloco de sustentação do governo Bôda na Câmara e de forma descontraída disse ter muita vontade de disputar uma candidatura na chapa majoritária em 2016 e, preferencialmente, vice-prefeito. Indagado por qual agremiação partidária desejaria disputar as eleições, ele respondeu de forma categórica que “se fosse convidado pelo grupo Carneiro, para fazer parte numa eventual chapa encabeçada por Dona Iêda Carneiro, aceitaria tranquilamente, sem problema”. Perguntado, ainda como é o seu relacionamento com o deputado Júnior Carneiro, afirmou ser o melhor possível, pois sempre tem conversado com o mesmo. Comentou mais, comentou que acataria uma decisão do grupo para ser vice numa possível dobradinha com o vereador Fabiano Luz. Quanto a fazer parte de uma junção como vice com o vereador Josildo Oliveira, falou que era preciso uma conversa bastante aprofundada, deixando nas entre linhas dúvidas.
Mas o ponto mais importante do bate-papo foi quando o parlamentar, de forma incisiva, disse com todas as letras: “não aceitarei ser candidato a vice-prefeito com o Prefeito Bôda de jeito nenhum, pois não serei vice de quem já administrou a nossa cidade, estamos precisando de pessoas diferentes para governar Alagoa Grande”. Ao ver e ouvir as contundentes palavras do Presidente do nosso legislativo, o decano vereador, Antonio Salustiano de Miranda (Bambão), com a experiência, que lhe é peculiar, manteve o equilíbrio e não teceu nenhum comentário sobre o que declarou o vereador Genildo Marques.
Um fato nos chama a reflexão: Por que os vereadores Genildo Marques e Fabiano Luz insistem em rejeitar a ser vice com o Prefeito Bôda numa possível candidatura a reeleição no próximo ano? Beto já não poderá ser mais candidato a vice de ninguém, pois já foi de Júnior Carneiro em 2009 a 2012, e exerce a mesma função no atual governo, podendo concorrer no ano seguinte apenas a prefeito ou a vereador.
Depois dessas declarações bombásticas advindas do chefe do legislativo municipal alagoagrandense, haverá, sem sombras de dúvidas, vários desmembramentos politicos, pricipalmente, no que concerne o convívio do parlamentar com o grupo “Régis” e seus correligionários. Talvez com essa ação possa antecipar a migração do vereador, Genildo Marques, para as osteas “Carneiristas”.
Como o mundo gira, quem diria que nós poderíamos ouvir falar numa composição de uma possível dobradinha entre a ex-primeira dama Dona Iêda Carneiro como prefeita e Genildo Marques como vice. Vamos aguardar, estamos apenas no campo da especulação, é preciso estarmos antenados com os fatos que acontecem no cotidiano político, econômico e social, não só do Brasil, mas também da nossa região, do estado e, essencialmente, em nossa cidade, pois é nela, que moramos e vivemos e onde tudo acontece. É por demais importante prestarmos bastante atenção nessas conjecturas que estão se prognosticando, pois precisamos escolher bem os nossos futuros representantes para depois não ficarmos “chorando o leite derramado”.

José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4590/97

segunda-feira, 16 de março de 2015

Eleições 2016: Uma conversa com Fabiano Luz

As eleições de 2016 em Alagoa Grande promete fortes emoções, pois vem havendo uma movimentação intensa, especialmente, na parte interna dos partidos.
Para se ter uma ideia do quadro político da nossa cidade, conversei semana passada, mais precisamente na segunda-feira, com o pré-candidato a uma da chapas majoritárias, o Vereador Fabiano Luz, numa conversa informal na Câmara Municipal. Ele disse não ter como meta, no momento, ser candidato a Prefeito de Alagoa Grande, pois encontra-se estudando e precisa dar mais assistência à sua família, já que ser Prefeito poderia afastá-lo desse foco. Falou ainda que prefere ser um possível Vice-Prefeito de alguma chapa oposicionista.
No entanto, o que chamou atenção de todos presentes foi quando o parlamentar, indagado, por este colunista, se poderia vir a ser candidato a vice na chapa da ex-primeira dama, Dona Iêda Carneiro, nas próximas eleições, disse, de maneira enfática, que sim, mas fez uma ressalva: acredita que ela não deve ser candidata, pois como tabeliã de imóveis, não pode assumir como prefeita, pois corre risco de perder o emprego no cartório, já que é uma das últimas tabeliães que está frente de cartórios sem ter tido a necessidade de prestar  concursos, e caso isso vier acontecer, provavelmente será substituída por outro(a) tabelião(ã) a ser designado pelo Tribunal de Justiça do Estado e não mais por uma indicação dela.
Perguntado, ainda, se poderia ser candidato a Vice-Prefeito na chapa com o Vereador Josildo Oliveira, Fabiano sem titubear, e de forma peremptória disse: "Para isso vir acontecer ele (Josildo) terá que me convencer de que tem todas as chances de se eleger".
Outro ponto importante da conversa foi quando Fabiano Luz afirmou que "Não aceito, por hipótese nenhuma, fazer parte de qualquer chapa ao lado do Prefeito Bôda". Essa afirmativa deixou aos que estavam presentes admirados, já que não é praxe ouvir frases como essas de políticos."Para um bom entendedor meia palavra basta".
Está aí o recado do Vereador Fabiano Luz numa demonstração inconteste de que as eleições de 2016 já estão em plena efevercência, pelo menos, no que diz respeito aos setores internos partidários.
Será que com essas afirmações lúcidas o parlamentar já não começa a mandar recados dizendo pra que vem no próximo ano? Isso é apenas o início das movimentações políticas.
Estavam presentes nessa conversa além deste colunista, os servidores da Câmara Municipal, Valderli e Adriana, além do ex-vereador, Antonio Ayres e o Agente de saúde, Luciano Macário.

José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4580/97

terça-feira, 10 de março de 2015

Reforma Política: Mandato Tampão, quem quer?


A Reforma política começa a se tornar mais célere no Congresso Nacional, essencialmente, depois do escândalo da Petrobras, esquema de desvio de dinheiro montado por alguns de" nossos representantes" em Brasília. Já é dado como certo o fim da reeleição e de diversos partidos, além disso, coligações na majoritária poderão deixar de existir, e mais, na proporcional, só serão eleitos aqueles que obtiverem o maior número de votos por partido. No entanto, o que tem criado corpo, entre os congressistas na eleição do próximo ano, é a possibilidade dos candidatos eleitos, Prefeitos e Vereadores, assumirem por apenas dois anos, ou seja, o chamado "Mandato Tampão", com o propósito de haver a coincidência das eleições de 2018, quando o povo votará de forma geral no Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Estadual, Prefeito e Vereador para um mandato de 5 anos.
Dentro desse contexto, quem se arriscaria a se candidatar pela metade do tempo normal e sem reeleição? Outro fato importante aos prováveis candidatos é o cuidado na hora da filiação, já que alguns partidos serão extintos dentro da reforma. Se tudo isso vier a se concretizar, o prazo de filiação, que se encerra em setembro, ficará bastante curto aos que pretendem concorrer ao próximo pleito. Para se ter uma ideia, na semana passada o senado federal aprovou um Projeto de Lei de autoria do Senador Humberto Costa - PT (PE), onde proíbe as coligações com partidos criados a menos de cinco anos para não permitir "negociatas" realizadas pelos dirigentes dos chamados "Partido de Aluguel".
Diante de todos esses acontecimentos, é preciso que, não só o eleitor, mas também os futuros candidatos fiquem atentos aos acontecimentos de tudo o que está ocorrendo na nossa capital federal, pois, todos os dias surgem novas informações para que até o final do mês de setembro possa ter um melhor posicionamento para a escolha de qual partido se filiará, já que a melhor estratégia para se chegar a lograr êxito em uma campanha política, começa na filiação partidária.É de grande valia aguardar os fatos e com amadurecimento fazer a melhor opção, só assim, com segurança é que se pode montar um caminho com eficácia rumo a vitória. "Cautela e caldo de galinha, nunca é demais".

José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4580/97

domingo, 8 de março de 2015

Eleição 2016: Quem quer ser o Prefeito?


 As eleições de 2014 mal acabaram e já se fala em 2016. O povo alagoagrandense tem, entre outras características, a arte de respirar política, e como não bastasse, já especula quem serão os próximos candidatos a prefeito do Município. É obvio que o nome do atual gestor (Bôda) é sempre comentado no meio político como eventual candidato a reeleição, embora esta opção seja de certa forma criticada por membros petistas do municipio. 
Os petistas alegam existir um compromisso do Chefe do Executivo com o vice-Prefeito José Wamberto (Beto do Sindicato) para que este último venha a ser o futuro candidato a Prefeito, fato que não tem agradado algumas lideranças e correligionários do grupo "Régis".
Além desse embate interno, começam a correr por fora os nomes do ex-presidente da Câmara Municipal: Deda Ribeiro, que, a propósito, tem realizado um ótimo trabalho naquela Casa Legislativa. Há também o atual Presidente Genildo Marques que tem se consolidado como uma liderança, essencialmente no meio rural.
A oposição, por sua vez, está vibrando com a possibilidade de voltar ao poder, confiando no desgaste da atual administração e entusiasmado com a grande vitória do Deputado Junior Carneiro, principalmente, em Alagoa Grande com seus quase sete mil votos. 
Dentro desse contexto, eis que surgem diversos nomes para compor a chapa majoritária do grupo "Carneirista". Fala-se muito no nome de Dona Ieda Carneiro, que além de ter desenvolvido trabalhos importantes por seus serviços notariais; é filha do ex-prefeito, José Ferreira de Paiva; esposa do notável Dr. João Bosco Carneiro, Prefeito três vezes de Alagoa Grande; e, mãe do Deputado e ex-prefeito João Bosco Carneiro. Com todo esse histórico, credencia-se como uma pre-candidata fortíssima para confrontar com a candidatura adversária, comandada ou encabeçada pelo Prefeito Bôda. 
O vereador Josildo Oliveira é outro nome que vem ganhando musculatura política dentro do grupo, principalmente, depois do seu empenho na última campanha, quando participou com êxito das articulações que fizeram com que Júnior chegasse até à Assembleia Legislativa. 
Por fim, não devemos esquecer que a eleição de 2016 vai ter um novo "divisor de água", o nome dele é Fabiano Luz, simplesmente o vereador mais votado da eleição passada com quase mil votos, fato que se repetiu no ano passado, quando do apoio ao então candidato: Benjamim Maranhão. É na realidade um político que vem se notabilizando de forma crescente e contante, tornando-se o político mais cobiçado por ambos os lados, devido a sua desenvoltura. 
O quadro é inédito e respeita todo o pluralismo preceituado nas normas legais brasileiras. A diversidade de personalidades que Alagoa Grande pode apoiar traz um aperitivo a mais à atual situação política da cidade. Uma coisa é certa: um povo mobilizado com a desenvoltura política da cidade terá muito mais chances e oportunidades de crescimento. Vamos aguardar o que vem por aí, acima de tudo, vamos continuar analisando o que está por vir.


José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT4580/97

domingo, 1 de março de 2015

RAZÃO E EMOÇÃO


Alagoa Grande, como muitas outras cidades interioranas, vem vivendo há décadas com a política sendo revezada entre dois grupos políticos: de um lado o grupo "Régis", comandado pelo atual prefeito, Hildon Régis Navarro filho (Bôda), e o seu pai, o ex-prefeito, Hildon Régis Navarro, os quais somados já chegam em torno de vinte anos à frente do executivo municipal; de outro lado, vemos a família Carneiro, que tem à frente o atual Deputado estadual João Bosco Carneiro Júnior, que junto com o seu pai, o saudoso João Bosco Carneiro, governaram, também por vinte anos, a terra de Jackson do Pandeiro.
O que podemos observar é que tanto Bôda, quanto Júnior têm se caracterizados por estilos próprios, tanto no relacionamento com seus comandados, quanto com os seus eleitores.
O atual prefeito possui um perfil administrativamente mais pragmático, técnico, em que a forma silenciosa de trabalhar é o que prevalece, por vezes, ao meio de muitas críticas, mesmo assim, não foge do alvo, buscando sempre materializar seus projetos, onde a razão fala mais forte.
Já o Deputado Júnior Carneiro procura fazer uma política mais humanizada, voltada para a valorização do bem comum, como dizia o grande filósofo grego, Aristóteles. Essa tem sido a tônica do grupo "Carnerista": administrar colocando a emoção, o sentimento à frente de quaisquer realizações materiais.
No entanto, não se deve jamais ofuscar a importância desses grupos políticos e familiar para a nossa gente. Cada um com suas peculiaridades, cuja rivalidade fica apenas no campo da política, nunca tendo atingido o lado familiar. Isto prova que mesmo sob o domínio dessas duas famílias, o povo alagoagrandense dá uma demonstração de que sempre respeitou os resultados político de forma democrática.
Diante de tudo que já vimos, eis que surge, pela primeira vez, uma grande chance de Alagoa Grande ter um Prefeito sem sobrenome "Régis" ou "Carneiro", mesmo que tenha o apoio de um desses grupos. Sobre polêmica redigirei no próximo artigo.

José Gildo Araujo
Jornalista
DRT 4580/97