domingo, 24 de novembro de 2024

Eleições 2026: A oposição só tem Efraim ou Pedro

OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO.

 

Depois dos resultados das eleições municipais, já se começam a fazer projeções políticas para as eleições de 2026 para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Na Paraíba, o governador João Azevedo (PSB) e todo o seu staff político deram início ao planejamento de preparação para a definição da chapa que disputará as eleições.

De imediato, o partido Republicanos e o Partido dos Trabalhadores, assim como comentamos anteriormente, começaram a se movimentar, e já na semana passada, o governador João Azevedo recebeu a adesão de alguns parlamentares como: Bosco Carneiro e Michel Henrique, ambos estavam fora da base do governo, mesmo sendo do partido que dá sustentação ao trabalho de João na Casa de Epitácio Pessoa.

Há de se observar que o Republicanos corre contra o tempo, pois os partidários desejam contar com o governador para o apoio à eleição para a presidência da Câmara Federal, do deputado Hugo Motta Wanderley da Nóbrega – atual presidente do Republicanos; e ainda emplacar o próximo candidato ao governo da Paraíba, que poderá ser o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano César Galdino de Araújo (Republicanos).

No mesmo ritmo atuou o Partido dos Trabalhadores, que por orientações obvias, enviou a deputada Cida Ramos e o deputado Luciano Cartaxo a declararem apoio incondicional ao governo João Azevedo, certamente de “olho” no projeto político federal, com a intenção maior de fortalecer o grupo de apoio à reeleição do presidente Lula. Sem dúvidas, em 2026, a oposição virá muito forte para a disputa, e daí a necessidade urgente da união de todos os progressistas em torno dessa aliança, inclusive, não será surpresa a presença, muito em breve, do ex-governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho (PT), que poderá ser candidato a deputado federal em substituição ao deputado Padre Luiz Couto (PT), que deixará as disputas partidárias. 

Do lado das oposições ao governo João Azevedo, não se sabe que tipo de estratégias estão sendo formatadas, pois há um desmoronamento na definição de quem poderá vir a ser o escolhido para a disputa de governo, embora seja nítido que, do ponto de vista atual, não há outra saída a não ser a candidatura do senador Efraim Araújo Morais Filho (União Brasil) ou a de Pedro Cunha Lima (PSDB), pois são os únicos políticos, no momento, que possuem amplas condições de fazer um enfrentamento ao grupo comandado pelo governador João Azevedo, com análise ainda de forma ainda incipiente, levando em consideração que tudo ainda está na fase de planejamento.

E com todas as vênias ao deputado Romero Rodrigues Veiga (Podemos), ele perdeu o time das conquistas, pois teve uma grande chance de ser prefeito de Campina Grande e, ao final, foi o político que mais saiu desgastado das eleições municipais, pois perdeu (e muito) sua credibilidade junto à própria classe política do Estado, quando provocou e demonstrou à população campinense que iria ser candidato a prefeito e ao final se acovardou. Com esse seu gesto, ficou ofuscado durante a campanha, sendo a todo instante xingado pelos seus antigos aliados.

Com isso, cremos que qualquer conjuntura com Romero Rodrigues não prosperará, nem mesmo com o prefeito Bruno Cunha Lima ou com a gastança enorme vinda de diversas partes. Romero hoje tem uma enorme rejeição na cidade e grande fragilidade para enfrentar o grupo do governador João Azevedo.

Em relação ao senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), a situação é de extremo perigo, já que está fora do real “ninho” ideológico, o que lhe põe fora de disputar o governo, e ainda tentar se reeleger para o senado, o que não vai ser nada fácil, haja vista essa convivência com grande parte de “bolsonaristas”.

A verdade é que as oposições, principalmente o Centrão Paraibano, ainda terão que se unir aos bolsonaristas para tentar buscar um fôlego para a disputa de 2026. A preço de hoje, reitera-se que as oposições só possuem para a disputa o senador Efraim Araújo Morais Filho e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima, ou a oposição estará fadada a mais uma grande derrota em 2026.

Quem viver, verá!

 

domingo, 17 de novembro de 2024

Adriano Galdino: O Matuto do Cariri sonhando com o Palácio da Redenção

OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO.

 

Quem diria que uma pessoa simples do povo poderia um dia sonhar e vislumbrar tornar-se governador de seu Estado, algo só almejado e alcançado pelos mais abastados (ricos), filhos de oligarquias ou de Coronéis da política. Aos pobres, só restava a obrigação de votar e de ver essa classe dominante no Poder. Quiçá fosse até muita petulância de um pacato cidadão desafiar esses “Senhores Feudais” da política tradicional.

Talvez inspirado no que disse Osvaldo de Barros Filho “Não importa de onde você veio, importa pra onde você vai”, na Paraíba está surgindo um filho do povo, cognominado de Adriano César Galdino de Araújo (Republicanos), cujo desejo é quebrar todos os paradigmas da política até chegar ao tão sonhado Palácio da Redenção.

Quem conhece um pouco da história do “matuto” do Cariri, sabe das lutas entrincheiradas pelas quais ele passou desde de sua infância sofrida, quando vendedor de confeitos (bombons), caminhoneiro e, com muita perseverança, acreditando em si mesmo, tornou-se engenheiro e servidor do Banco do Brasil, o que para uma pessoa humilde, já seria o bastante já que não tinha quase nada. Mas o matuto foi mais além, depois de tanta luta, conseguiu se tornar prefeito de sua amada terra, Pocinhos, e daí em diante não parou mais.

Adriano Galdino tornou-se deputado estadual, alcançando quatro mandatos de Presidente da Assembleia Legislativa do  Estado, graças ao seu traquejo político e compromissos cumpridos junto a todos os parlamentares da “Casa de Epitácio Pessoa” e até mesmo ao governador João Azevedo (PSB), que durante toda gestão de Adriano na  Assembleia, tem administrado a Paraíba de forma sólida, cujos resultados econômicos e sociais a população já começou a sentir, principalmente na elevação do PIB (Produto Interno Bruto).

Diante de tudo isso, é nítida que a confiança do governador junto ao deputado Adriano Galdino tem se notabilizado tanto, que já se observa na fala do próprio Adriano Galdino, de forma peremptória, que chegou a dizer à imprensa que será candidato a governador; já dando para observar que há uma certa “autorização” do governo, como se diz popularmente, “jogue seu nome, se ele progredir, não tenha dúvidas de que será você”.

A verdade é que a candidatura do presidente Adriano Galdino vem ganhando uma musculatura política imensurável, e já começa a tomar conta dos quatro cantos da Paraíba. Nota-se que entre os parlamentares, já há uma grande movimentação em torno do nome de Adriano a ponto de muitos deles já declararem apoio muito antes de 2026, até mesmo políticos do bloco de oposição; o fato já começa a preocupar inclusive o grupo Ribeiro que pode não ter Lucas Ribeiro (PP), como candidato do grupo do governador em 2026.

A própria imprensa paraibana já vem demonstrando sua simpatia pela candidatura de Adriano Galdino, basta observar algumas análises feitas pelos comentaristas políticos e repórteres que cobrem o dia a dia da política.

Porém, como a política é dinâmica, ninguém se iluda se até as vésperas da decisão da escolha dos candidatos, houver alguma estratégia de pacificação para todos, ou seja, o governador João Azevedo deixar o governo com a garantia de que Lucas Ribeiro poderá assumir o cargo de Governador, assim, Lucas não iria para a reeleição, garantiria uma aposentadoria vitalícia, e apoiaria a candidatura de Adriano Galdino para governador, João Azevedo para o senado e a reeleição de sua mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), isso claro, dentro de uma conjuntura totalmente debatida por todos os grupos que fazem parte do atual governo.

Dentro dessa perspectiva, até o Partido dos Trabalhadores (PT) poderia fazer parte, já que o objetivo maior do PT é fazer a sucessão de Lula ou reelegê-lo. Dessa forma, pode-se ter uma ideia de que haverá um grande arco de aliança entre os partidos progressistas e os que dão sustentação ao governo Lula em Brasília. No meio de tudo isso, o que se vê é que o “matuto” do Cariri vem com tudo para ser o próximo governador da Paraíba.

Não subestimem o filho de Dona Elisabete e de seu Antônio Galdino, ou simplesmente “filho do povo”, pois com ele mesmo fala, a sua candidatura é “ Por uma Paraíba melhor e mais justa para todos”. Como disse Miguel de Cervantes e Dom Quixote: “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha junto é o começo de uma realidade”. Adriano Galdino, o “matuto” que não para de crescer. Que deixem a nossa “avoante” voar e que siga em paz, até a sua vitória, levando consigo a esperança de seu povo. Avante Adriano.

Quem viver, verá!

 

José Gildo de Araújo

Jornalista Profissional

domingo, 10 de novembro de 2024

Eleições 2026: Veneziano vai mesmo com o Grupo “Bolsonarista”?

OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO

 




Ao observar todos os cenários políticos das eleições de 2026, notamos um fato curioso que deve ser analisado pelos comentaristas políticos e, essencialmente, pela população: o futuro político do senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto (MDB).

O fato é que, mesmo fazendo parte da base de apoio do presidente Lula no Congresso Nacional, onde tem carregado diversos recursos para a Paraíba, especialmente para sua terra Campina Grande, Vené tem tido uma aliança bastante consistente com os maiores adversários do Governo Federal em seu Estado, inclusive, aliando-se com políticos que são da ala “Bolsonarista”, o que pode colocar sua reeleição em risco.

         A grande pergunta que não quer calar é: Por que o senador Veneziano Vital não se alia ao grupo que defende o governo Lula na Paraíba? Até o momento, só possui, de forma garantida, a vaga do governador João Azevedo (PSB)? Se levarmos em consideração que o projeto é de uma manutenção de governo mais progressistas, observa-se que, com a desistência do deputado Hugo Motta (Republicanos) em disputar o senado, e que a senadora Daniela Ribeiro (PSD) deve abdicar da sua vaga para ver o filho, Lucas Ribeiro (Progressistas), governador da Paraíba, caso João Azevedo deixe o governo, seria muito mais cômodo para o senador Veneziano Vital ser o segundo candidato do grupo progressista na disputa para o Senado Federal, porém, observa-se que essa sua estratégia de se unir com o centro direita e a direita mais radical poderá trazer muita insegurança em seu projeto de reeleição, já que sofrerá ataque de diversos partidos ligados ao Presidente da República, principalmente do Partido dos Trabalhadores, o qual poderá tratá-lo, mais uma vez, como “traidor”, quando Vené votou a favor do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no fatídico dia 31 de agosto de 2016, uma mácula até hoje não foi esquecida pelos esquerdistas.

Sabemos que em política existe de tudo, mas esse apoio incondicional de Veneziano a Bruno Cunha Lima (União Brasil) em Campina Grande, Ruy Carneiro (Podemos) em João Pessoa e sua decisão de não apoiar Cícero Lucena (Progressistas) no segundo turno, contra o bolsonarista Marelo Queiroga (PL), poderá haver ainda muito mais desdobramentos, cujos reflexos virão na hora da decisão de escolha dos candidatos ao Senado.

Só lembrando que apenas três senadores paraibanos conseguiram sua reeleição: Rui Carneiro (1950, 1958, 1966, 1974); Argemiro de Figueiredo (1954 e 1962) e Humberto Lucena (1978 e 1986).

A verdade é que o senador Veneziano Vital vai precisar de muita articulação e estratégia política para sua reeleição. Se conseguir, será um grande feito, mas da forma como está o cenário atual, está cada vez mais complicado.

Quem viver, verá!

 

José Gildo de Araújo

Jornalista Profissional