domingo, 17 de novembro de 2024

Adriano Galdino: O Matuto do Cariri sonhando com o Palácio da Redenção

OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO.

 

Quem diria que uma pessoa simples do povo poderia um dia sonhar e vislumbrar tornar-se governador de seu Estado, algo só almejado e alcançado pelos mais abastados (ricos), filhos de oligarquias ou de Coronéis da política. Aos pobres, só restava a obrigação de votar e de ver essa classe dominante no Poder. Quiçá fosse até muita petulância de um pacato cidadão desafiar esses “Senhores Feudais” da política tradicional.

Talvez inspirado no que disse Osvaldo de Barros Filho “Não importa de onde você veio, importa pra onde você vai”, na Paraíba está surgindo um filho do povo, cognominado de Adriano César Galdino de Araújo (Republicanos), cujo desejo é quebrar todos os paradigmas da política até chegar ao tão sonhado Palácio da Redenção.

Quem conhece um pouco da história do “matuto” do Cariri, sabe das lutas entrincheiradas pelas quais ele passou desde de sua infância sofrida, quando vendedor de confeitos (bombons), caminhoneiro e, com muita perseverança, acreditando em si mesmo, tornou-se engenheiro e servidor do Banco do Brasil, o que para uma pessoa humilde, já seria o bastante já que não tinha quase nada. Mas o matuto foi mais além, depois de tanta luta, conseguiu se tornar prefeito de sua amada terra, Pocinhos, e daí em diante não parou mais.

Adriano Galdino tornou-se deputado estadual, alcançando quatro mandatos de Presidente da Assembleia Legislativa do  Estado, graças ao seu traquejo político e compromissos cumpridos junto a todos os parlamentares da “Casa de Epitácio Pessoa” e até mesmo ao governador João Azevedo (PSB), que durante toda gestão de Adriano na  Assembleia, tem administrado a Paraíba de forma sólida, cujos resultados econômicos e sociais a população já começou a sentir, principalmente na elevação do PIB (Produto Interno Bruto).

Diante de tudo isso, é nítida que a confiança do governador junto ao deputado Adriano Galdino tem se notabilizado tanto, que já se observa na fala do próprio Adriano Galdino, de forma peremptória, que chegou a dizer à imprensa que será candidato a governador; já dando para observar que há uma certa “autorização” do governo, como se diz popularmente, “jogue seu nome, se ele progredir, não tenha dúvidas de que será você”.

A verdade é que a candidatura do presidente Adriano Galdino vem ganhando uma musculatura política imensurável, e já começa a tomar conta dos quatro cantos da Paraíba. Nota-se que entre os parlamentares, já há uma grande movimentação em torno do nome de Adriano a ponto de muitos deles já declararem apoio muito antes de 2026, até mesmo políticos do bloco de oposição; o fato já começa a preocupar inclusive o grupo Ribeiro que pode não ter Lucas Ribeiro (PP), como candidato do grupo do governador em 2026.

A própria imprensa paraibana já vem demonstrando sua simpatia pela candidatura de Adriano Galdino, basta observar algumas análises feitas pelos comentaristas políticos e repórteres que cobrem o dia a dia da política.

Porém, como a política é dinâmica, ninguém se iluda se até as vésperas da decisão da escolha dos candidatos, houver alguma estratégia de pacificação para todos, ou seja, o governador João Azevedo deixar o governo com a garantia de que Lucas Ribeiro poderá assumir o cargo de Governador, assim, Lucas não iria para a reeleição, garantiria uma aposentadoria vitalícia, e apoiaria a candidatura de Adriano Galdino para governador, João Azevedo para o senado e a reeleição de sua mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), isso claro, dentro de uma conjuntura totalmente debatida por todos os grupos que fazem parte do atual governo.

Dentro dessa perspectiva, até o Partido dos Trabalhadores (PT) poderia fazer parte, já que o objetivo maior do PT é fazer a sucessão de Lula ou reelegê-lo. Dessa forma, pode-se ter uma ideia de que haverá um grande arco de aliança entre os partidos progressistas e os que dão sustentação ao governo Lula em Brasília. No meio de tudo isso, o que se vê é que o “matuto” do Cariri vem com tudo para ser o próximo governador da Paraíba.

Não subestimem o filho de Dona Elisabete e de seu Antônio Galdino, ou simplesmente “filho do povo”, pois com ele mesmo fala, a sua candidatura é “ Por uma Paraíba melhor e mais justa para todos”. Como disse Miguel de Cervantes e Dom Quixote: “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha junto é o começo de uma realidade”. Adriano Galdino, o “matuto” que não para de crescer. Que deixem a nossa “avoante” voar e que siga em paz, até a sua vitória, levando consigo a esperança de seu povo. Avante Adriano.

Quem viver, verá!

 

José Gildo de Araújo

Jornalista Profissional

domingo, 10 de novembro de 2024

Eleições 2026: Veneziano vai mesmo com o Grupo “Bolsonarista”?

OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO

 




Ao observar todos os cenários políticos das eleições de 2026, notamos um fato curioso que deve ser analisado pelos comentaristas políticos e, essencialmente, pela população: o futuro político do senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto (MDB).

O fato é que, mesmo fazendo parte da base de apoio do presidente Lula no Congresso Nacional, onde tem carregado diversos recursos para a Paraíba, especialmente para sua terra Campina Grande, Vené tem tido uma aliança bastante consistente com os maiores adversários do Governo Federal em seu Estado, inclusive, aliando-se com políticos que são da ala “Bolsonarista”, o que pode colocar sua reeleição em risco.

         A grande pergunta que não quer calar é: Por que o senador Veneziano Vital não se alia ao grupo que defende o governo Lula na Paraíba? Até o momento, só possui, de forma garantida, a vaga do governador João Azevedo (PSB)? Se levarmos em consideração que o projeto é de uma manutenção de governo mais progressistas, observa-se que, com a desistência do deputado Hugo Motta (Republicanos) em disputar o senado, e que a senadora Daniela Ribeiro (PSD) deve abdicar da sua vaga para ver o filho, Lucas Ribeiro (Progressistas), governador da Paraíba, caso João Azevedo deixe o governo, seria muito mais cômodo para o senador Veneziano Vital ser o segundo candidato do grupo progressista na disputa para o Senado Federal, porém, observa-se que essa sua estratégia de se unir com o centro direita e a direita mais radical poderá trazer muita insegurança em seu projeto de reeleição, já que sofrerá ataque de diversos partidos ligados ao Presidente da República, principalmente do Partido dos Trabalhadores, o qual poderá tratá-lo, mais uma vez, como “traidor”, quando Vené votou a favor do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no fatídico dia 31 de agosto de 2016, uma mácula até hoje não foi esquecida pelos esquerdistas.

Sabemos que em política existe de tudo, mas esse apoio incondicional de Veneziano a Bruno Cunha Lima (União Brasil) em Campina Grande, Ruy Carneiro (Podemos) em João Pessoa e sua decisão de não apoiar Cícero Lucena (Progressistas) no segundo turno, contra o bolsonarista Marelo Queiroga (PL), poderá haver ainda muito mais desdobramentos, cujos reflexos virão na hora da decisão de escolha dos candidatos ao Senado.

Só lembrando que apenas três senadores paraibanos conseguiram sua reeleição: Rui Carneiro (1950, 1958, 1966, 1974); Argemiro de Figueiredo (1954 e 1962) e Humberto Lucena (1978 e 1986).

A verdade é que o senador Veneziano Vital vai precisar de muita articulação e estratégia política para sua reeleição. Se conseguir, será um grande feito, mas da forma como está o cenário atual, está cada vez mais complicado.

Quem viver, verá!

 

José Gildo de Araújo

Jornalista Profissional