domingo, 27 de setembro de 2015

Wellington Roberto: Ele fez... ele faz?

O Deputado Federal Wellington Roberto (PR), um dos mais respeitados parlamentares do Estado da Paraíba, dada a sua notável atuação no Congresso Nacional, tem tido como destaque o fato de carrear benefício (obras) para os diversos Municípios, como é o caso de Alagoa Grande.
A cidade sempre foi recíproca a tudo que lhe foi oferecido, tendo em vista que, há décadas, Wellington Roberto tem sido majoritário nas eleições, com votações  hiperbólicas, deixando os seus adversários políticos admirados com a sua performance eleitoral no Município.
Mas parece que aquela "lua de mel" com a cidade tem ficado mais no discurso do que na prática, prova disto é que de um longo tempo para cá, o município não vem sendo contemplado com aquelas obras anteriormente vistas. Antes, quando o deputado dava sua palavra nos palanques, era quase uma certeza, pois, com ele, sempre foi assim: "prego batido, ponta virada"; daí ter conquistado a confiança do povo alagoagrandense. Até então, votar em Wellington Roberto era uma questão de gratidão por tudo que havia feito pela nossa gente, independente de partido político, já que passou a ser respeitado até pelos seus mais ferrenhos adversários.
Não é à toa que um candidato chega a arrastar quase oito mil votos em uma eleição proporcional numa cidade com pouco mais de vinte mil eleitores, como é o caso de Alagoa Grande, significando aproximadamente 50% do eleitorado, e sim, isto aconteceu em 2006, numa das mais memoráveis eleições já realizadas na cidade, quando Wellington era tratado como um membro de nossa família, mesmo sendo uma autoridade, mas as pessoas saiam às ruas para vê-lo, abraça-lo num gesto de agradecimento por tudo que havia feito até aquele momento, onde as pessoas faziam questão de expor em suas residências sua propaganda política que tinha como slogan "Wellington Roberto: Ele fez, ele faz"; tudo isso sem precisar usar métodos escusos como a chamada "compras de votos".
Alagoa Grande, naquele época, era administrada pelo prefeito Bôda, seu "afilhado político". A cidade viveu naquele tempo momentos áureos, quando a taxa de desemprego estava extremamente reduzida diante da quantidade de realizações de benefícios que advinham por parte do nosso representante na Câmara Federal.
Entretanto, parece que o deputado Wellington Roberto ou esqueceu do seu "afilhado político" ou  da cidade que o adotou como filho, pois Alagoa Grande vem passando por dias difíceis no que concerne às obras realizadas, pois além de não vermos nenhuma construção no município, durante a atual administração, concomitantemente não vemos sequer a conclusão das obras deixadas pelo ex-prefeito João Bosco Carneiro Júnior, atual deputado estadual.
A propósito, o eminente deputado esteve recentemente na cidade, inclusive, abordando  alguns transeuntes sobre como está a cidade, numa forma estratégica de observar o comportamento da administração, numa visível demonstração de preocupação, chegando a dizer para algumas pessoas que "Alagoa Grande terá grandes novidades".
Diante de tudo isso, observamos que o parlamentar deve urgentemente, mesmo com toda essa crise política e econômica que vive o país, conseguir recursos, nem que seja do orçamento impositivo aprovado pelo Congresso Nacional, que tem por finalidade ajudar o parlamentar a enviar recursos para suas áreas de atuação política, e com isso ajudar o prefeito Bôda a terminar seu mandato com algumas obras realizadas no Município.
Esperamos que o deputado Wellington Roberto, pelo menos nesse restante de mandato de Bôda, der o "ar de sua graça", contemplando Alagoa Grande com algo que seja peculiar à sua votação, do contrário, ajudará o prefeito apenas ao sofrimento de uma derrota esmagadora para oposição, o que respingará em sua futura candidatura a Deputado ou Senador da República.
A verdade é que o Município faz muito tempo que não ver uma obra trazida pelo deputado Wellington. Foram quatro anos do prefeito Júnior Carneiro, mais quase três do prefeito Bôda e nada, ou seja, já são quase sete anos! Para quem já recebeu quase oito mil votos em uma eleição na cidade, já está mais do que na hora de fazer algo, para depois não ser tarde de mais, e ter que assistir a uma reviravolta em seus projetos políticos em Alagoa Grande, em que o povo  comece a dizer somente: "Ele fez... e já não faz”, que fique só no passado.
Fiquemos na torcida para que a nossa terra possa ser contemplada por novas obras, pois precisamos sair dessa situação de inércia, voltarmos a ser uma cidade de vanguarda no cenário paraibano. Só assim, poderemos, a partir dos municípios, gerando empregos e rendas, começarmos a contribuir a tirar o país da crise em que está mergulhado.

JOSÉ GILDO DE ARAÚJO
JORNALISTA
DRT 4580/97

domingo, 20 de setembro de 2015

Vice-prefeito Beto: "Agora é a minha vez"

Esta semana tivemos uma conversa com o vice-prefeito alagoagrandense, José Wamberto, que falou de seus projetos políticos.
De forma bastante descontraída, Beto disse que continua a labuta sempre focado em 2016. Assim, tem procurado visitar todas as comunidades do Município com o intuito de levar sua mensagem na tentativa de persuadir seus eleitores, vislumbrando uma vitória nas eleições do próximo ano.
Beto - que já foi vereador por duas vezes, vice-prefeito de João Bosco Carneiro Júnior e atualmente é vice prefeito de Hildon Régis Navarro Filho (Bôda) - disse que agora é novamente pré-candidato a prefeito, desta vez com o apoio de Bôda.
Perguntado como tem sido o seu relacionamento com o prefeito, afirmou ser o melhor possível, e a prova disto é que tem acompanhado o Chefe do Executivo Municipal em quase todos os eventos realizados na cidade e zona rural dando prova de que está integrado com o prefeito. Indagado, ainda, sobre a não aceitação de seu nome como candidato por parte de alguns membros da cúpula governista, o vice-prefeito foi enfático: "Não estou preocupado com os membros, o meu compromisso foi com o prefeito Bôda". E disse mais: "Eles (o grupo) sabem que quem decidiu a eleição passada a favor do prefeito fomos nós do Partido dos Trabalhadores; confio muito no compromisso assumido pelo prefeito Bôda, toda Alagoa Grande sabe, que ele é um homem de palavra", concluiu Beto.
Ao ser interrogado sobre uma possível candidatura a reeleição de Bôda, disse não ter nenhum tipo de preocupação, pois tem conversado com o prefeito, e ele tem reiterado por diversas vezes que não quer mais ser candidato, que pretende descansar e dar mais atenção à família.
Com relação a enfrentar uma candidatura das oposições, disse não temer, pois tem plena consciência de que não tem rejeição na cidade, que pode adentrar em qualquer residência, pois será sempre bem acolhido; o que não acontece com os adversários, já que sempre existe uma certa resistência por parte da população com relação a alguns membros do grupo oposicionista, de modo que, na hora que anunciarem suas candidaturas, terão algum tipo de rejeição pelos munícipes.
Perguntado sobre como se comportará o eleitorado de Canafístula em relação ao seu nome, o vice-prefeito afirmou de maneira clara que acredita no apoio da população, pois ela (Canafístula) é um lugar politizado e sabe das origens de Beto por lá. E mais, sendo eleito prefeito de Alagoa Grande, disse ele, “estarei durante o dia na cidade e à noite na minha residência em  Canafístula para atender o povo”.
Finalizando, disse que está pronto para ser confirmado o candidato da situação. De imediato pretende acabar com algumas arestas que por ventura venha existir, o que é aceitável aos olhos políticos.
É, caros leitores, parece que essas eleições na terra de Margarida Maria Alves, promete muitas emoções.

JOSÉ GILDO DE ARAÚJO
JORNALISTA
DRT 4580/97

domingo, 13 de setembro de 2015

ALAGOA GRANDE, uma cidade sem lideranças, de quem é a culpa?

Alagoa Grande é uma cidade importante no cenário político e social do Estado da Paraíba, mas infelizmente passa por um dos momentos mais lamentáveis de toda a sua história. Tem parecido uma cidade acéfala ao que acontece no mundo globalizado em que vivemos. Talvez, ela seja apenas uma amostra da realidade de várias outras cidades interioranas, onde os jovens pouco se importam com a política, e quando se importam, são remetidos à desonestidades, corrupção etc.
Será que os exemplos de malversação do dinheiro público por parte dos governantes não estão permitindo essa rejeição pela política? Muitas vezes um jovem tem propostas inovadoras para serem implementadas no legislativo do seu Município, do seu Estado ou do seu País, mas não pode participar do pleito, porque acredita não ter verba suficiente para ingressar na disputa, não tem a propina, o trocado extra para "comprar" votos. E assim a política continua nas mãos dos mais abastados economicamente.
Sinceramente, já está mais do que na hora de mudarmos esses conceitos, pois o povo está perdendo o sentido de sair de suas casas para votar. Os mandatários, ou as grandes oligarquias, são pensam em si, enquanto  as pessoas sofrem.
Se fizermos um comparativo com o futebol, vemos como é possível construir novos líderes. Vejamos, quase todas grandes equipes de futebol possuem suas escolinhas, onde as crianças começam a praticar aquele esporte muito cedo, dai quando está mais amadurecido passa a se entrosar com os mais experiente, podendo se tornar um titular; quiçá um ídolo daquela equipe. Assim também é na escola onde o estudante se prepara para galgar o seu futuro e o bem estar de sua família.
Por outro lado, nada disso acontece na vida política em nosso meio, o que nos deixa a nítida impressão de que as pessoas só têm a obrigação de votar e ficar sempre submissa a uma classe, onde só essa classe pode ter vez e voz; uma pura relação entre dominantes e dominados. Enquanto isso, a sociedade fica à margem daquilo que lhe é mais sublime: a participação democrática. Nesta, todos devem ter igualdade de oportunidades.
Alagoa Grande, a Paraíba e porque não dizer o Brasil precisam urgentemente de jovens na política. O nosso país, hoje, passa pela maior humilhação moral de sua história. Mas qual é o cerne da questão? A política. Fato que nos deixa convencido de que está em falta ensinamento de como ser probo com o dinheiro público, ou seja, falta de educação moral e cívica, acima de tudo, crise ética.
E por onde tudo deve começar? Claro que é no Município, pois uma grande liderança nacional ou internacional tem como seu berço inicial a sua cidade. É preciso levarmos ao nossos conterrâneos, de forma firme e concisa, o exemplo dos filhos ilustres dessa terra, dar oportunidade, tratar os de casa com zelo, para que os filhos dessa terra veja, se inspire e a partir daí comece a se interessar pela política da cidade.
O que mais está em voga no mundo atual é o chamado desapego das coisas, será que a cúpula política, já está também pensando nessa proposta e desapegar-se desse poder e passar o bastão para outros, ou iremos continuar como "Dantes no quartel de Abrantes"? Estamos ficando órfãos, sem líderes, estamos perdendo a esperança de ver a cidade crescer, desenvolver-se, e o reflexo disso está em uma só pergunta: Em que ano tivemos um alagoagrandese da "gema" administrando a nossa terra? É mais do que urgente colocarmos jovens na política, do contrário, teremos que continuar importando candidatos para administrar a sua terra, a nossa querida Alagoa Grande. No final das contas, saibamos que os bônus e os ônus são sempre nossos.

 
JOSÉ GILDO DE ARAÚJO
JORNALISTA
DRT 4590/97

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ELEIÇÕES 2016: Sobrinho na contramão da sua própria história

Quando toda Alagoa Grande imaginava que o ex-vice prefeito, Antonio da Silva Sobrinho, que segundo seus próprios familiares, estaria fora de qualquer disputa eleitoral, ele volta de forma surpreendente e se filia novamente a um partido - PSD - e se lança pré-candidato a prefeito do município.
A convenção se realizou na Câmara Municipal, onde o número de pessoas presentes foi decepcionante; algo que outrora não acontecia quando Sobrinho estava no auge da política.
Outro fato interessante do PSD municipal é que saiu das mãos dos vereadores Marcos de Zumbi e Josildo Oliveira e foi ser comandado pelo ex-vereador Fernando de Fortunato, que desde a última eleição de vereadores foi incluído na "Lei da Ficha Limpa" (LC 135/10 ), que o povo chama popularmente de "ficha suja". É uma lei que ampliou as hipóteses de inelegibilidade (situações que o cidadão não está apto a concorrer a mandato eletivo), em outras palavras a justiça diz que o cidadão não tem probidade nem moralidade para o exercício do mandato (emenda constitucional 04/94).
O que mais se comentava, inclusive, no grupo de Sobrinho era o lançamento da pré-candidatura do seu filho, o Professor Universitário Antonio da Silva Sobrinho Júnior, um jovem que possui a postura que Alagoa Grande esta precisando e muito! Aí sim, Sobrinho estaria continuando a contribuir com o progresso da cidade, pois se não galgou o cargo de prefeito, em suas diversas tentativas, agora seria a vez do notável filho, Sobrinho Júnior, a chance de disputar uma eleição majoritária em Alagoa Grande.
Mas ao que parece, existe uma certa cizania com relação ao jovem pretenso candidato. Hoje, Sobrinho Júnior, uma das reservas morais e políticas de nosso município, está pronto para dar sua contribuição a Alagoa Grande, basta ter uma oportunidade, pois trata-se de um rapaz integro, capaz, simples, ficha limpa e que não tem a política como profissão, pois já exerce suas funções na UFPB, como engenheiro e professor, ambos por concurso.
É preciso que o povo alagoagrandense acorde para uma nova realidade que estamos a enfrentar, o mundo mudou, as concepções das pessoas estão diferentes de anos atras. Na nossa terra, só se fala em mudanças... mas com quem? Temos que fazer uma autocrítica, do contrario, a cidade irá continuar sofrendo, carente de quem realmente administre com amor, zelo.
Esperamos que Sobrinho Júnior não desista de seus sonhos e que possa se filiar a um partido até o final deste mês, que lhe proporcione participar das eleições e, ao mesmo tempo, abra diálogo com os partidos, principalmente os comandados pelo grupos "Carneiro" ou "Régis" para que possa haver uma articulação incluindo no contexto político um planejamento de como melhorar administrativamente a cidade, com uma agenda positiva que possibilite retirar a cidade do abismo social, cultural e administrativo em que se encontra.
Jamais esqueçamos: a política é a arte de dialogar.

 
JOSÉ GILDO DE ARAÚJO
JORNALISTA
DRT 4580/97