OPINIÃO EXCLUSIVA DO JORNALISTA GILDO ARAÚJO.
De imediato, o partido Republicanos e o Partido dos Trabalhadores, assim
como comentamos anteriormente, começaram a se movimentar, e já na semana
passada, o governador João Azevedo recebeu a adesão de alguns parlamentares
como: Bosco Carneiro e Michel Henrique, ambos estavam fora da base do governo,
mesmo sendo do partido que dá sustentação ao trabalho de João na Casa de Epitácio
Pessoa.
Há de se observar que o Republicanos corre contra o tempo, pois os
partidários desejam contar com o governador para o apoio à eleição para a
presidência da Câmara Federal, do deputado Hugo Motta Wanderley da Nóbrega –
atual presidente do Republicanos; e ainda emplacar o próximo candidato ao
governo da Paraíba, que poderá ser o presidente da Assembleia Legislativa,
Adriano César Galdino de Araújo (Republicanos).
No mesmo ritmo atuou o Partido dos Trabalhadores, que por orientações
obvias, enviou a deputada Cida Ramos e o deputado Luciano Cartaxo a declararem
apoio incondicional ao governo João Azevedo, certamente de “olho” no projeto político
federal, com a intenção maior de fortalecer o grupo de apoio à reeleição do
presidente Lula. Sem dúvidas, em 2026, a oposição virá muito forte para a
disputa, e daí a necessidade urgente da união de todos os progressistas em
torno dessa aliança, inclusive, não será surpresa a presença, muito em breve, do
ex-governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho (PT), que poderá ser
candidato a deputado federal em substituição ao deputado Padre Luiz Couto (PT),
que deixará as disputas partidárias.
Do lado das oposições ao governo João Azevedo, não se sabe que tipo de
estratégias estão sendo formatadas, pois há um desmoronamento na definição de
quem poderá vir a ser o escolhido para a disputa de governo, embora seja nítido
que, do ponto de vista atual, não há outra saída a não ser a candidatura do
senador Efraim Araújo Morais Filho (União Brasil) ou a de Pedro Cunha Lima
(PSDB), pois são os únicos políticos, no momento, que possuem amplas condições
de fazer um enfrentamento ao grupo comandado pelo governador João Azevedo, com
análise ainda de forma ainda incipiente, levando em consideração que tudo ainda
está na fase de planejamento.
E com todas as vênias ao deputado Romero Rodrigues Veiga (Podemos), ele
perdeu o time das conquistas, pois
teve uma grande chance de ser prefeito de Campina Grande e, ao final, foi o
político que mais saiu desgastado das eleições municipais, pois perdeu (e muito)
sua credibilidade junto à própria classe política do Estado, quando provocou e
demonstrou à população campinense que iria ser candidato a prefeito e ao final
se acovardou. Com esse seu gesto, ficou ofuscado durante a campanha, sendo a
todo instante xingado pelos seus antigos aliados.
Com isso, cremos que qualquer conjuntura com Romero Rodrigues não
prosperará, nem mesmo com o prefeito Bruno Cunha Lima ou com a gastança enorme
vinda de diversas partes. Romero hoje tem uma enorme rejeição na cidade e grande
fragilidade para enfrentar o grupo do governador João Azevedo.
Em relação ao senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), a situação é de
extremo perigo, já que está fora do real “ninho” ideológico, o que lhe põe fora
de disputar o governo, e ainda tentar se reeleger para o senado, o que não vai
ser nada fácil, haja vista essa convivência com grande parte de
“bolsonaristas”.
A verdade é que as oposições, principalmente o Centrão Paraibano, ainda
terão que se unir aos bolsonaristas para tentar buscar um fôlego para a disputa
de 2026. A preço de hoje, reitera-se que as oposições só possuem para a disputa
o senador Efraim Araújo Morais Filho e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima,
ou a oposição estará fadada a mais uma grande derrota em 2026.
Quem viver, verá!
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