domingo, 23 de outubro de 2016

Governo Sobrinho: Por um pacto social municipalista

A cidade de Alagoa Grande passa por um momento em que sua população clama por resultados mais eficazes no campo político administrativo, porém ainda não tem encontrado.
Se compararmos com outros municípios da Paraíba, possui uma boa qualidade em sua rede elétrica, além de uma boa coleta de esgoto e uma excelente reserva de água em seus mananciais, pois, embora o nordeste esteja enfrentando uma severa seca, Alagoa Grande tem o privilégio de está bem localizada, entre o brejo e a caatinga paraibana, regiões sempre bem abastecidas de água.
Pois bem, dada as qualidades da cidade juntamente com o slogan de mudança do futuro prefeito, talvez fosse a hora de Sobrinho fazer um pacto com cidade convocando toda a sociedade alagoagrandense, por meio de suas entidades representativas, e assim, de forma  uníssona, realizar um governo interpartidário; pois com esse gesto, estaria dividindo a responsabilidade com o próprio povo de nossa terra.
Talvez fosse a hora de recriar o conselho de desenvolvimento, órgão em que na década de 70 funcionou de forma eficaz, contribuindo com o município em diversas ações no campo administrativo. Dentro desse apelo de reconsolidação pudesse contar com representantes da CDL (Clube de Diretores Lojistas), Loja Maçônica, Igrejas Católicas e Evangélicas, Sindicato dos Professores e Funcionários Públicos, Sindicato dos Produtores Rurais, Sindicato dos trabalhadores Rurais, SENAR Municipal (Dr. Vanildo Pereira), Professores doutores - filhos da cidade que trabalham nas Universidades Estaduais e Federais do nosso estado -  de modo que esse grupo pudesse se encontrar pelo menos uma ou duas vezes ao mês, cujo objetivo maior seria realizar projetos que viessem a ser viabilizado dentro das condições do município, mostrando assim à população que verdadeiramente a Administração Municipal estaria encontrando uma saída desenvolvimentista para a cidade.
Para tomarmos como parâmetro, basta observarmos que a cidade precisa de algumas modificações no seu código de postura. Até quando uma administração em Alagoa Grande irá sobreviver com  cobranças do IPTU de forma ineficiente? O que custa mapear a cidade através de um estudo georreferenciado? Todo proprietário iria pagar seus impostos de forma equânime e saberia que esse dinheiro pago seria revertido em obras.
Outro ponto importante é modificar o trânsito da cidade para garantir melhor mobilidade.  Inclusive, o governo federal já possui verbas a quem tem projetos de mobilidade, basta operacionalizar. O mundo é outro, a máquina administrativa tem que se modernizar, mas, para que isso seja realizado, é preciso acabar com esse apadrinhamento político em que se coloca pessoas em determinadas pastas que só visam a receber dinheiro público todos os meses, como se fosse um aposentado,  usando do "vou dar um jeitinho no seu problema". Nesse ponto é que vai abaixo todo planejamento de um governo que precisa se firmar para ganhar a confiança da população.
Sobrinho sabe que a oposição (política), ou seja, os votos obtidos por Beto junto com os de Josildo somam-se 8.541 contra 7.474 obtidos por ele. Isso demonstra uma cidade mais do que dividida, por isso é que seu desafio em administrar com eficiência é muito maior.
Ele também é sabedor que mesmo vitorioso nestas eleições, a maior parte do espólio político da cidade ainda pertence aos grupos Régis e Carneiro, e é por isso  que precisa fazer, mais do que nunca, um governo desafiador, cujo os resultados sejam positivos e impactante, que a população sinta essas mudanças no seu dia-a-dia.
É dentro dessa expectativa que o futuro chefe do executivo municipal deve adotar alguns critérios basilares na hora de escolher seu secretariado, sempre primando por pessoas Íntegras, ilibadas e com "cabeças" arejadas; e não a escolha de "ciganos" da política que vivem saltitando de cidade em cidade, muitas vezes, só se locupletando do erário público.
O prefeito eleito sabe também que alguns nomes que começam a surgir como secretários para o seu futuro governo serão transitórios, pois daqui a mais ou menos um ano  voltarão para suas antigas bases políticas, já que não possuem nenhum histórico de intimidade  política com ele - ou alguém tem dúvida disso?
Quem viver, verá. Pois o tempo é o senhor da razão.
Diante de tudo isso é que não vemos outra saída para um futuro governo de Sobrinho, ao não ser, o de debater com o povo o seu governo.
Se errar, irão errar juntos; mas se acertar, poderá ser convocado por esse mesmo povo a continuar o trabalho que foi iniciado. Depois de consolidado na sua administração, estará credenciado a ocupar o seu espaço político dentro do município em lugar de um dos tradicionais grupos que hoje tem a predominância.
Se assim não o fizer estará fadado ao fracasso político, e já em 2018 poderá ter uma grande decepção. Tudo isso, é claro, dentro de uma simples analogia que é vista nesse primeiro momento.
No entanto, ressaltamos que a política é muito dinâmica e tudo pode acontecer.
Estaremos acompanhando passo a passo a nova administração, como também tecendo nossos comentários a respeito do que nela irá acontecer. Precisamos torcer pela nossa terra, independentemente de quem esteja administrando. Devemos sempre lutar por uma Alagoa Grande, sempre grande, pois ela pertence a todos nós.


RAPIDINHA 1
UM FREIO NOS "FICHAS SUJAS"
Está tramitando no Congresso Nacional uma lei anticorrupção. A proposta prevê que seja realizado um "TESTE DE INTEGRALIDADE" no serviço público, e serão realizados preferencialmente pela Corregedoria, Controladoria, Ouvidoria ou órgãos de fiscalização e controle. Esses órgãos deverão avisar previamente ao Ministério Público e os resultados não poderão ser divulgados. A proposta também prevê que os testes poderão ser realizados pelo Ministério Público ou pelos órgãos policiais, mediante autorização judicial, em investigações criminais ou que digam respeito à prática de atos de improbidade administrativa. O objetivo dessa avaliação é banir do serviço público os chamados "Fichas Sujas". Esses que se Cuidem, pois já devem  está sendo monitorado há muito tempo. Esse tipo de teste já é usado nos Estados Unidos desde 1994, além da Inglaterra, India etc. Depois não digam que não foram avisados.


RAPIDINHA 2
UMA DIRETA AOS CONCORRENTES
O vereador mais votado nessas eleições de Alagoa Grande, Fabrício de Fortunato, do PR, disparou a seguinte frase para responder aos seus possíveis concorrentes nas eleições da Câmara Municipal de Alagoa Grande para o biênio 2017 e 2018: "Eu não sou o preterido, eu sou o preferido". Com essas palavras, o parlamentar deixou bem claro que quem tem o apoio do prefeito eleito, Antonio Sobrinho, nas eleições no dia primeiro de Janeiro de 2018 é ele, e não os demais. E agora, como ficarão Ronaldo Marques e o vereador Deda Ribeiro? O fato é que muita água passará por debaixo da ponte. E este será Mais um abacaxi para o prefeito eleito descascar. A previsão que se faz é que vem muita confusão por aí.


RAPIDINHA 3
VIRANDO A CASACA

Nem deu tempo sequer de abrir as urnas e o vereador Duca Chaves, que foi eleito pelo PEN, pela oposição, já virou a casaca. Agora, de forma absurda, alega que sua coligação estava trabalhando para tirar seus votos. E disse mais: "Minha família votou em Sobrinho, só eu votei contra", finalizou. É isso aí, cada povo tem o vereador que merece. É bom lembrar que na campanha de 2012, Duca não pôde ser candidato por ter se tornado "Ficha Suja". E tem mais, já se declarou candidato a presidente da Câmara Municipal. Será que vai "gastar" mais alguma coisa? E a grande pergunta que fica: com o apoio de quem? De Sobrinho?


RAPIDINHA 4
O PRETERIDO É RONALDO?
Ainda faltando pouco mais de dois meses para às eleições na casa de "Francisco Luis de Albuquerque Melo", a coisa já começou a esquentar e pelo visto está sobrando para o vereador Ronaldo Marque do PR. Ronaldo é o concorrente direto do vereador Fabrício na corrida pela presidência da Câmara, já que conta, a preço de hoje, com o apoio de quatro vereadores da oposição e mais o de Edivaldo Vieira e Marcelo de Canafístula, além do dele, é claro. Começam a surgir várias "barreiras" para a chegada do parlamentar ao seu intento, pois, segundo fontes fidedignas, a ex-secretária Mônica estaria tornando o caminho do parlamentar meio tortuoso. Essa mesma fonte me confessou que um dos motivos que não querem Ronaldo é o fato dele ser leal ao Prefeito Bôda e poderia dificultar as tramitações dos projetos governamentais na Câmara. Pelo visto, é melhor o senhor futuro prefeito deixar que os próprios vereadores resolvam essa situação, já que a Câmara é um órgão independente e autônomo em suas decisões.


RAPIDINHA 5
Por falar em Ronaldo, o vereador Marcelo de Canafìstula em pronunciamento na última reunião legislativa - terça-feira passada - tratou o vereador Ronaldo como "meu futuro presidente", declarando de forma peremptória seu voto em favor do parlamentar, já para as eleições vindouras. Esse voto de Marcelo e mais o de Edivaldo deverá ser decisivo para as pretensões de Ronaldo na disputa presidencial do poder legislativo alagoagrandense.

RAPIDINHA 6

Um vídeo que deu milhares de acessos esta semana foi o do vereador eleito Edivaldo Vieira. Em um pronunciamento gravado e publicado nas redes sociais o futuro parlamentar fez declarações contundentes, em que teceu várias críticas aos vereadores que dependem dos "seus chefes" para tomar suas decisões. Criticou o sistema político-administrativo da forma como usa o vereador para fazer um trabalho que não é de sua responsabilidade. E citou o exemplo de alguns parlamentares que vivem dentro de hospitais com pacientes levados por eles. Na verdade, o vereador Edivaldo Vieira criticou o sistema, que é o grande responsável pelo descaso da saúde, pois é tão ineficiente que permite ao político de modo geral a fazer esse tipo de procedimento. Essa ação foi muito bem absorvida pelo vereador Luis Lucindo, que de forma lúcida, compreendeu o discurso de Edvaldo. Luis é um dos parlamentares que mais atua nesse "ramo" de socorro as pessoas enfermos. Outros que têm grande atuação às pessoas carentes são: Adauto de Marisa, Ronaldo Marques, Marcelo de Canafìstula, Marcos de Zumbi, Fabiano Luz entre outros.


RAPIDINHA 7
SOBRINHO COM BÔDA E JÚNIOR
Depois que questionamos a respeito da transição de governo, o prefeito Bôda tratou logo de convidar Sobrinho para uma conversa em seu gabinete. É assim que se procede na democracia. Só resta saber, agora, quando haverá o encontro do prefeito eleito com o deputado João Bosco Carneiro Júnior, pois trata-se de um deputado da cidade e que é da base do governo Ricardo Coutinho. Sobrinho tem que ser hábil e inteligente, não ir na emoção de alguns que hoje lhe cercam para criar arestas com essas autoridades. Alagoa Grande, hoje, precisa de unir forças para tirá-la da crise. Lembrem-se que o adversário de hoje, pode ser o aliado de amanhã e vice versa. Temos certeza que o deputado Júnior Carneiro jamais irá negar a ter uma audiência com o prefeito eleito Antonio Sobrinho, pois a eleição já passou, agora é Alagoa Grande.


RAPIDINHA 8
RECONHECENDO O TRABALHO

Não poderíamos terminar nosso informativo de hoje sem ter que parabenizar, mais uma vez, ao deputado João Bosco Carneiro Júnior por mais um gesto louvável em sua atuação na Assembleia Legislativa, quando proferiu um pronunciamento naquela casa legislativa para defender a obrigatoriedade dos entes federados de fornecerem medicamentos de alto custo para pacientes com doenças raras. Essa matéria, inclusive, está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal. Ao parlamentar, os nossos parabéns.


JOSÉ GILDO DE ARAÚJO
JORNALISTA
DRT 4580/97

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