terça-feira, 10 de março de 2015

Reforma Política: Mandato Tampão, quem quer?


A Reforma política começa a se tornar mais célere no Congresso Nacional, essencialmente, depois do escândalo da Petrobras, esquema de desvio de dinheiro montado por alguns de" nossos representantes" em Brasília. Já é dado como certo o fim da reeleição e de diversos partidos, além disso, coligações na majoritária poderão deixar de existir, e mais, na proporcional, só serão eleitos aqueles que obtiverem o maior número de votos por partido. No entanto, o que tem criado corpo, entre os congressistas na eleição do próximo ano, é a possibilidade dos candidatos eleitos, Prefeitos e Vereadores, assumirem por apenas dois anos, ou seja, o chamado "Mandato Tampão", com o propósito de haver a coincidência das eleições de 2018, quando o povo votará de forma geral no Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Estadual, Prefeito e Vereador para um mandato de 5 anos.
Dentro desse contexto, quem se arriscaria a se candidatar pela metade do tempo normal e sem reeleição? Outro fato importante aos prováveis candidatos é o cuidado na hora da filiação, já que alguns partidos serão extintos dentro da reforma. Se tudo isso vier a se concretizar, o prazo de filiação, que se encerra em setembro, ficará bastante curto aos que pretendem concorrer ao próximo pleito. Para se ter uma ideia, na semana passada o senado federal aprovou um Projeto de Lei de autoria do Senador Humberto Costa - PT (PE), onde proíbe as coligações com partidos criados a menos de cinco anos para não permitir "negociatas" realizadas pelos dirigentes dos chamados "Partido de Aluguel".
Diante de todos esses acontecimentos, é preciso que, não só o eleitor, mas também os futuros candidatos fiquem atentos aos acontecimentos de tudo o que está ocorrendo na nossa capital federal, pois, todos os dias surgem novas informações para que até o final do mês de setembro possa ter um melhor posicionamento para a escolha de qual partido se filiará, já que a melhor estratégia para se chegar a lograr êxito em uma campanha política, começa na filiação partidária.É de grande valia aguardar os fatos e com amadurecimento fazer a melhor opção, só assim, com segurança é que se pode montar um caminho com eficácia rumo a vitória. "Cautela e caldo de galinha, nunca é demais".

José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4580/97

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